"Se ficou triste,n�o fa�a de conta que nada se passa. Desabafe a dois, numa esp�cie de conclave de pais. F�ria guardada � que n�o pode ser!" Eduardo s�

Inc�gnito

DAVID EAGLEMAN

livro media

Inc�gnito

DAVID EAGLEMAN

Numa experi�ncia recente, foi pedido a um grupo de homens que classificasse v�rias fotografias de mulheres segundo o grau de atra��o. Metade delas tinha os olhos dilatados, e foram essas as eleitas mais atraentes. Mas o que � espantoso � que os homens n�o tiveram qualquer consci�ncia do processo de decis�o. A escolha deu--se ao n�vel do inconsciente � as pupilas dilatadas s�o um claro sinal de interesse sexual e disponibilidade.
Por raz�es semelhantes, as strippers que n�o tomam a p�lula ganham mais do que as que tomam; as pessoas com nomes come�ados com �J� t�m tend�ncia a casar com pessoas cujo nome come�a com �J�; e carregamos no trav�o do carro microssegundos antes de termos consci�ncia de um perigo.
Tudo isto ocorre porque o nosso inconsciente trabalha na sombra, manieta-nos, imp�e-nos a��es e rea��es, comanda muitas das nossas escolhas � dita, inclusive, a propens�o para o crime.
S�culos de ci�ncia e de evolu��o tecnol�gica dotaram a neuroci�ncia de mecanismos que nos permitem mergulhar nos abismos da mente � procura de respostas.
Em Inc�gnito, o neurocientista David Eagleman atira-se para as �guas turvas do inconsciente, explica os efeitos das les�es cerebrais (ou de certos medicamentos) no livre-arb�trio; fala da beleza, da infidelidade, da sinestesia, da intelig�ncia artificial. �H� algu�m na minha cabe�a, mas n�o sou eu�. > Pink Floyd