Quando Einstein foi pela primeira vez aos Estados Unidos era visto com desconfiança. Ninguém percebia a Teoria da Relatividade e o jovem físico era judeu e alemão. Ainda assim enviaram jornalistas para fazer a reportagem da sua chegada e, para sua grande surpresa, havia milhares de pessoas no cais. No dia seguinte, o New York Times e o Washington Post puxavam o assunto para a primeira página. O mito acabara de nascer. Mas porquê? O trabalho de Einstein já era conhecido.
A partir daquele dia mudou apenas a perceção que os media tinham do cientista. Era A Fórmula em funcionamento. Por outras palavras, ser o melhor do mundo não chega. É preciso, isso sim, ser reconhecido como tal. A regra aplica-se também em situações tão diversas como a pontuação dos vinhos ou a atribuição dos prémios Nobel. Esse lado aparentemente aleatório do sucesso sempre fascinou Albert-László Barabasi, um dos maiores especialistas mundiais em Teoria das Redes. Ele e a sua equipa da Northeastern University procuraram encontrar leis científicas que justificassem o fenómeno. Descobriram cinco, que neste livro são ilustradas com histórias fascinantes, como a ascensão de Basquiat ou a gravação de Kind of Blue, o disco mais famoso de jazz.
“Tão importante como imperativo”
Nassim Nicholas Taleb