MONTES KOLIMÁ, SIBÉRIA. Enterrada nos gelos eternos esconde-se uma estação científica tão secreta que nem sequer existe oficialmente. Quem lá entra, nunca mais sai. Mas Efraim Rogachev tem um plano.
UNIVERSIDADE DE OXFORD. O pacato professor Lazenby recebe uma mensagem encriptada. O autor é um brilhante cientista soviético desaparecido há décadas sem deixar rasto.
LANGLEY, SEDE DA CIA. Os satélites americanos captam uma explosão num bunker siberiano até ali desconhecido; as imagens são aterradoras.
Nos serviços secretos soam os alarmes. É preciso infiltrar um agente nos Montes Kolimá, um inacessível inferno de glaciares onde a temperatura ronda os 50 ºC negativos. Só um homem parece apto para a missão: Johnny Porter, poliglota, antropólogo, professor universitário e da etnia Gitksan. Os gitksan partilham com os nativos siberianos a mesma língua, a mesma cor de pele, a mesma sobre-humana resistência ao frio. E só um nativo conseguirá atravessar quilómetros de gelo, fintar tribos hostis, chegar ao coração do mistério.
O Espião da Sibéria, um dos mais trepidantes thrillers do século XX, esteve durante décadas “adormecido”. Mas um editor redescobriu-o e voltou a publicá-lo timidamente. O que se seguiu foi um regresso fulgurante às listas de livros mais vendidos e às listas de “melhores livros do ano”. Hoje assistimos ao renascimento crítico de um autor de culto – Lionel Davidson – e de toda uma obra onde se cruza o melhor de dois géneros: a grande aventura e o romance de espionagem.
“O melhor thriller que li até hoje.”
Philip Pullman