Numa sociedade altamente materialista e competitiva como é a da Coreia do Sul, as ambições são iguais para todos: boa escola, casamento, carreira de sucesso, dinheiro para ostentar.
Quando Kim Suhyun entrou no mercado de trabalho e foi rejeitada pelas maiores empresas, começou a questionar esses valores – e as checklists que lhe eram impostas.
Percebeu que todos perseguem o mesmo sonho, mas poucos o alcançam, o que provoca ansiedade e a sensação de fracasso. E os que conseguem cumprir pagam um preço excessivo – sofrem o bullying dos patrões e são avaliados por amigos e pretendentes segundo parâmetros totalmente irrealistas.
Kim resolveu lutar contra essas exigências absurdas e fazer as suas próprias checklists:
>Lembra-te que não há vidas perfeitas
>Não vivas para agradar aos outros
>Descobre em que te podes destacar
>Exprime os teus sentimentos
>Cria o teu gosto pessoal
Encontrou assim um sentido para a vida baseado no amor-próprio, e não no que a sociedade, a família e as redes sociais esperavam dela.
Fez então um manifesto, Decidi Ser Quem Sou, que nos encoraja a sermos autênticos. Milhares aderiram prontamente ao seu apelo, mas o livro só se tornou um bestseller mundial quando Jungkook, da banda de K-pop BTS, o recomendou.
