"O amor nunca é desperdiçado. Quanto mais der, mais amado se
sentirá." Mo Gawdat
A de Açor
HELEN MACDONALD
A de Açor
HELEN MACDONALD
Distinguido com o Samuel Johnson Prize, o mais importante prémio de literatura de não ficção, A de Açor deixou os críticos dos dois lados do Atlântico rendidos e intrigados.
À superfície, o livro relata o luto da autora após a morte do pai. Mas é a forma “naturalista” desse luto que dita a absoluta singularidade desta obra-prima.
Helen Macdonald, poeta, historiadora e falcoeira, é amante de pássaros desde menina, quando acompanhava o pai pelos campos, armada de binóculos. Ao chegar aos 40 e subitamente só, compra um açor, a mais letal e indomável das aves de rapina. Está encontrada a sua terapia, a sua fuga, a sua descida ao inferno. Porque treinar o açor torna-se uma obsessão, na qual a autora habilmente nos enreda. Sentimos o magnífico predador sempre por perto, a pulsar de vida, as garras a cravarem-se no punho de couro, os olhos a piscarem ameaçadores. E somos cúmplices das sangrentas caçadas, numa espiral de bestialidade aparentemente sem fim.
Está é uma profunda meditação sobre a solidão, a dor, a perda. Mas acima de tudo sobre o que faz de nós humanos, o que nos aproxima e nos afasta das feras. E sobre a centelha de humanidade que nos permite, talvez, a redenção.
“A revelação da temporada.”
The Economist
À superfície, o livro relata o luto da autora após a morte do pai. Mas é a forma “naturalista” desse luto que dita a absoluta singularidade desta obra-prima.
Helen Macdonald, poeta, historiadora e falcoeira, é amante de pássaros desde menina, quando acompanhava o pai pelos campos, armada de binóculos. Ao chegar aos 40 e subitamente só, compra um açor, a mais letal e indomável das aves de rapina. Está encontrada a sua terapia, a sua fuga, a sua descida ao inferno. Porque treinar o açor torna-se uma obsessão, na qual a autora habilmente nos enreda. Sentimos o magnífico predador sempre por perto, a pulsar de vida, as garras a cravarem-se no punho de couro, os olhos a piscarem ameaçadores. E somos cúmplices das sangrentas caçadas, numa espiral de bestialidade aparentemente sem fim.
Está é uma profunda meditação sobre a solidão, a dor, a perda. Mas acima de tudo sobre o que faz de nós humanos, o que nos aproxima e nos afasta das feras. E sobre a centelha de humanidade que nos permite, talvez, a redenção.
“A revelação da temporada.”
The Economist