
"Para conseguires pensar por ti próprio, tens de correr o risco de ser ofensivo." Jordan Peterson em
12 Regras Para a Vida
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O Espião Solitário
CHARLES BEAUMONT

O Espião Solitário
CHARLES BEAUMONT
Foi um dos maiores escândalos dos serviços de informação britânicos: na década de 50, em Cambridge, formou-se uma rede de espiões que durante anos passou segredos de estado aos soviéticos. Poderia acontecer a mesma coisa em Oxford?
Simon Sharman desconfia que sim. Ex-agente do MI6, que abandonou o serviço de forma inglória, é agora, em 2022, um investigador privado. A profissão chega para pagar as contas, mas não é a mesma coisa: não gosta do que faz e sente-se irrelevante.
Até ao dia em que é incumbido de investigar um oligarca russo. É uma tarefa de rotina, uma empresa quer saber se o milionário tem esqueletos no armário. E é aí que tudo se complica. Simon descobre que houve viagens regulares e inexplicáveis a Oxford, pagamentos de offshores suspeitos… Haverá razão para alarme, ou será apenas a sua paranoia de ex-espião?
De repente, o investigador vê-se perseguido por mercenários (provavelmente russos), é quase assassinado, não tem para onde ir. Fora do sistema, excluído do MI6, Simon está por sua conta. E a sua investigação vai levá-lo de Londres à Europa central – Viena, Praga, arriscadas travessias dos Alpes para chegar incógnito à Suíça. Só lhe resta uma pessoa no mundo, uma ex-amante, ex-espiã dos tempos de Oxford, que pode ou não ter uma agenda própria…
Estreia extraordinária de Charles Beaumont, ex-agente do MI6, O Espião Solitário tem todos os ingredientes de um grande romance de espionagem: o enredo engenhoso, a autenticidade, o contexto político assustadoramente credível, o suspense, a ação sincopada.
E uma desiludida melancolia, própria dos grandes anti-heróis da ficção, que tanto nos remete para John le Carré como para o universo de Mick Herron.