
"Um casamento leal deve ter consciência da imensa contenção e generosidade que as duas partes demonstram mutuamente ao evitarem dormir com outros.
" Alan de Botton em
Como Pensar Mais Sobre Sexo
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Os Rituais da Água
EVA Gª SÁENZ URTURI

Os Rituais da Água
EVA Gª SÁENZ URTURI
Uma mulher é encontrada queimada e pendurada numa corda pelos pés, com a cabeça imersa dentro de um antigo caldeirão de bronze, cheio de água. A autópsia revela a primeira surpresa: a vítima estava grávida. E a investigação que se segue aponta para outra conclusão surpreendente: o crime tem todos os contornos de um macabro ritual celta. O profiler Unai “Kraken” acaba por se ver envolvido no caso, mesmo sem querer. Afinal, a mulher morta, como rapidamente será informado, foi a sua primeira namorada, com quem se tinha envolvido décadas antes. Nessa mesma altura, ele e o seu grupo de amigos participaram numa escavação arqueológica em que descobriram segredos há muito enterrados. Poderiam os dois episódios estar relacionados?
Quando surge uma nova vítima, a conclusão é óbvia: é o trabalho de um psicopata, e ele (ou ela) tem um interesse particular na vida pessoal do protagonista. Começa aqui um sufocante jogo de gato e rato, tendo como cenário a cidade basca de Vitoria. A ação desenrola-se em dois tempos distintos, o presente e o passado de Kraken – sendo que a chave que une os dois momentos da sua vida poderá ser um ritual cuja origem se perde nos tempos.
Os Rituais da Água marca o regresso de Eva G. Sáenz de Urturi ao universo que a autora começou a criar em O Silêncio da Cidade Branca.