
"O trigo dos nossos dias é o resultado de alterações para se obter plantas de maior rendimento e com resistência à doença, à seca e ao calor." Dr. William Davis em
Sem Trigo, Sem Barriga
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A Puta Ética
Diversos

A Puta Ética
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Em jovem, Dossie Easton adorava ir ao Omni, um bar “para omnissexuais”, onde podia dançar com pessoas de qualquer género, incluindo trans, com quem aprendeu a ser feminista. A sua tese de pós‑graduação, O Sexo é Bom e o Prazer Faz‑te Bem, defendia um conceito radical para a época: havendo consentimento, qualquer relação é válida.
Janet W. Hardy teve um percurso diferente. Era bissexual, o que tanto fazia revirar olhos na “heterolândia” como na “gaylândia”. Viveu um casamento heterossexual e monogâmico, e levou mais de uma década a aceitar-se como era. “Há dias em que gosto de usar batom vermelho e joias, outros calças de homem e camisas Oxford”, diz, hoje, orgulhosa.
As duas especialistas em liberdade sexual uniram-se para escrever A Puta Ética, um guia prático do amor alternativo, originalmente publicado em 1992, e entretanto completamente revisto e atualizado. Nele contam as suas histórias e as de outros – como a da amiga que teve o primeiro orgasmo aos 34 anos, quando descobriu que a masturbação não era perigosa, ou a do casal que negociou interromper a monogamia “duas vezes por mês”.
Considerada “a Bíblia do poliamor”, esta obra intemporal tem também um lado didático, com exercícios para praticar a “putaria ética” e conselhos sobre sexo seguro, resolver conflitos, criar filhos ou lidar com os ciúmes. Ensina, em suma, a ter relações felizes, seja assexual (é uma orientação como outra qualquer), fã de sexo em grupo (com as suas regras de etiqueta) ou monogâmico (sim, a monogamia também é elogiada).
O segredo, mostram as autoras, está em saber comunicar, com honestidade, o que sente e o que quer.